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Commodities Agrícolas


Quarta-feira, 9 de novembro de 2011 - 09h13

Recuperação tímida Os futuros de açúcar se recuperaram ontem depois de atingir a maior baixa em um mês, mas o movimento está perdendo força. Os contratos para maio encerraram o pregão na bolsa de Nova York a 25,23 centavos de dólar por libra-peso, valorização de 50 pontos. À agência Dow Jones Newswires, o especialista Michael McDougall, da Newedge, avaliou que o mercado "ainda está tentando procurar a demanda", referindo-se às nações produtoras da commodity, como o Brasil. Ele acredita, no entanto, que os números da safra brasileira que devem ser divulgados na próxima semana podem dar novo suporte aos preços, já que a colheita no Brasil tem recuado significantemente desde o fim de setembro. No mercado interno, o indicador Cepea/Esalq para o cristal teve queda de 0,40% a R$63,01 a saca. Carregando estoques Os futuros de algodão para março tiveram leve alta ontem na bolsa de Nova York. Os papéis fecharam a 97,63 centavos de dólar por libra-peso, valorização de 75 pontos. Especialistas ouvidos pela Dow Jones Newswires explicaram que o movimento do contrato de março - que subiu, enquanto o papel para dezembro teve queda - é um sinal de que o mercado está começando a embutir os encargos de carregamento de estoques no preço. O vencimento dezembro recuou, segundo a agência, diante de preocupações de que pode faltar demanda global pela fibra. Especialistas acreditam, no entanto, que o relatório do USDA que será divulgado hoje pode trazer algum outro rumo para esse mercado. O indicador Cepea/Esalq para a pluma fechou em alta de 0,23% a R$1,6867 a libra-peso. Limite de alta Com os traders esperando os novos dados de exportação de milho, a serem divulgados hoje pelo Departamento de Agricultura dos EUA (USDA), os preços do grão negociados na bolsa de Chicago subiram ontem. Os contratos futuros com vencimento em março fecharam o dia cotados a US$6,71 por bushel, alta de 5,75 centavos. De acordo com analistas consultados pela agência Dow Jones Newswires, mesmo com a expectativa do mercado de que haja corte da estimativa de oferta da commodity no relatório do USDA, a alta dos preços do milho está limitada pela fraca demanda para exportações. No mercado doméstico, o indicador Cepea/Esalq para o milho também subiu, encerrando a terça-feira valendo R$31,27 a saca de 60 quilos, com alta de 0,58% sobre o dia anterior. Atraso nas chuvas As chuvas chegaram atrasadas às áreas triticultoras dos Estados Unidos, e o mercado reagiu com valorização do cereal nas bolsas americanas ontem. Em Chicago, os papéis para março foram negociados a US$6,7950 o bushel, alta de 13,25 centavos. O mesmo vencimento na bolsa de Kansas, onde se negocia o trigo de melhor qualidade, fechou o pregão valendo US$7,4825 o bushel, alta de 12,75 centavos. Citando dados do Departamento de Agricultura dos EUA, a agência Bloomberg informou que em torno de 76% das lavouras de inverno emergiram do solo até 6 de novembro, abaixo dos 79% da média dos últimos cinco anos. No mercado do Paraná, a saca de 60 quilos do cereal foi negociada ontem a R$24,94, alta de 0,85%, segundo o Deral/Seab. Fonte: Valor Online. Pela Redação. 9 de novembro de 2011.
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